quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

DEPRESSÃO PODE PIORAR OSTEOPOROSE


Pessoas com depressão podem apresentar densidade mineral óssea mais baixa, o que aumenta as chances de osteoporose. A constatação foi feita depois da avaliação, por pesquisadores israelense, de dados de mais de 2.300 pacientes com depressão e mais de 21 mil pessoas sem a doença. Um dos mecanismos que poderiam explicar a relação entre depressão e problemas ósseos é a ativação do sistema nervoso simpático. A depressão aumentaria os níveis desses neurotransmissores no tecido ósseo, o que contribuiria para um pico de massa óssea menor, perda de tecido e osteoporose. A doença ainda favorece níveis mais elevados de cortisol na corrente sanguínea o que causa uma diminuição dos níveis de densidade óssea.

Os pesquisadores afirmam, no estudo, que pacientes deprimidos deveriam ter a densidade óssea monitorada periodicamente. Outra hipótese que ajuda a explicar a associação entre depressão e menor densidade óssea é a relação indireta da doença com hábitos do paciente: pouca atividade física, aumento de tabagismo e alcoolismo, distúrbio nutricional ou a própria medicação ingerida. Outro fator: pacientes deprimidos costumam se movimentar menos. A atividade física estimula diretamente a formação óssea - e a falta dela pode comprometer a densidade do osso."Os ossos são tecidos vivos que estão o tempo todo sendo reabsorvidos e formados, processo chamado de remodelação óssea. Durante a vida, sofremos pequenos impactos que levam a microtraumas nos ossos, deixando-os mais frágeis. Os exercícios são um poderoso estimulante da remodelação", explica o Dr Emerson Zanoni.

Nenhum comentário:

Postar um comentário