quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Roturas Completas do Manguito Rotador: Tratamento Cirúrgico

As lesões do manguito rotador são uma das causas mais frequentes de dor e incapacidade funcional do membro superior. Com o nível de atividade crescente na população atual, lesões que no passado eram prevalentes em pacientes mais idosos atualmente são vistas em pacientes mais novos. Pacientes mais jovens, geralmente, estão envolvidos em atividades atléticas, com movimentos repetitivos do braço acima da cabeça, acidentes de alto impacto ou trabalho pesado. Já indivíduos de meia idade, frequentemente, apresentam tendinopatia resultante de sobrecarga repetitiva. Nos pacientes mais idosos, o que pode ocorrer é um impacto subacromial verdadeiro, causando atrito ao manguito rotador. A gênese das lesões do manguito acredita-se hoje ser de origem multifatorial.
Nas últimas duas décadas, o tratamento cirúrgico das lesões do manguito rotador foi alvo de várias publicações científicas discutindo estratégias para o tratamento cirúrgico, evoluindo do reparo aberto ao totalmente artroscópico destas lesões. O objetivo do tratamento cirúrgico é o alívio da dor e a melhora da função do membro. O reparo aberto possui uma série de complicações descritas na literatura, sendo que o tratamento por meio da artroscopia, parece demonstrar bons resultados, tanto no período pós-operatório quanto em longo prazo. Os resultados dependem de uma equipe treinada e material adequado para realização da operação por meio desta técnica. Além disso, o reparo necessita de um tecido saudável que resulte na cicatrização das lesões. O pensamento do tratamento por via artroscópica é baseado em realizar incisões menores, com pouco dano às partes moles, determinando menor morbidade, dor e maior facilidade para ganho de amplitude articular. A habilidade de avaliar, preparar, mobilizar e fixar as lesões tendíneas são preocupações relacionadas à qualidade do reparo e à evolução do paciente.
 A etiologia da lesão do manguito rotador pode estar relacionada a fatores mecânicos e biológicos. O fator biológico da reparação também é alvo de estudos. A terapia genética e a engenharia de tecidos procuram formas de melhorar o potencial de cicatrização dos tendões.
 
 
Assista o vídeo abaixo:
 
 
 
 

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