quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mulheres sofrem mais com Artrose


      De acordo com estudo recente feito por quatro sociedades médicas, mais de 10 milhões de brasileiros sofrem com artrose no País. Destes, 61% são mulheres. Por este motivo, a Sociedade Brasileira de Reumatologia, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho promoveram um estudo inédito: Cenário atual e tendências da artrose no Brasil.
Os objetivos do material destinam-se a obter e disponibilizar, para a classe médica, informações qualitativas, quantitativas e operacionais das principais variáveis de prevalência, incidência, dados sociais e fatores médicos científicos relacionados ao estágio atual da doença no País.
Outras informações relevantes extraídas do estudo:
· A artrose é uma doença freqüente  na população e de fácil diagnóstico por meio de exames clínicos e de imagem;
· Apenas 42% dos pacientes com a doença estão diagnosticados atualmente. Em 5 anos, a expectativa é que esse número atinja 55%;
· A doença se manifesta mais cedo nos homens, particularmente no joelho e antes dos 60 anos de idade. Em pacientes acima desta idade, a incidência maior é no quadril . Quando a mulher entra no período da menopausa, os índices de prevalência se aceleram, alcançando níveis próximos ao dos homens, às vezes superando-os.
· 69% dos pacientes que sofrem de artrose estão em tratamento, número que deve chegar a 76% em cinco anos;
· Com relação às perspectivas para os próximos cinco anos, os índices apresentados estão dentro dos parâmetros previstos pelos especialistas: 56% e 57% na faixa etária entre 41 e 60 anos, respectivamente para homens e mulheres;
· A artrose prevalece mais nas faixas etárias acima dos 40 anos, com a maior significância na população igual ou acima dos 60 anos;
· A artrose, considerada uma doença multifatorial, pode começar com uma fissura e uma ulceração cartilagem, acarretando seu amolecimento, perda e diminuição do espaço articular, com evolução para um processo de esclerose no osso subcondral e  sinovite, além do aparecimento de cistos e osteófitos.

Fonte: Floripa News (floripanews.com.br)

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