quinta-feira, 7 de março de 2013

JOANETE

Dr. Eduardo Rocha, especialista em tornozelo e pé da Clínica Artro, esclarece algumas dúvidas sobre um dos problemas mais comuns nos pés, o Joanete.

Veja abaixo as perguntas mais frequentes:
  • O que causa o joanete e qual é a melhor forma de evitá-lo?
O joanete ocorre em pacientes que tem uma tendência hereditária , congênita no formato dos ossos dos pés e desencadeado pelo uso de calçados inapropriados, como os com salto alto e frente estreita. A melhor forma de evitá-lo é restringindo o uso de calçados sociais (salto alto e frente estreita) e procurando o ortopedista quando dores nos pés ou dúvidas quanto presença de joanetes.
  •  Quas os principais sintomas desse problema?
Dores nos pés, principalmente na região interna e anterior, deformidades dos calçados e dificuldades para encontrar calçados adequados ao formato dos pés.
  • Que tipo de calçados mais adequá a quem já tem joanete?
Quem tem joanete deve usar calçados confortáveis, com a frente ampla, bom sistema  amortecedor no solado, evitar saltos com mais de 5 cm. Os que mais se adequam a este perfil são: tênis, sapatênis, anabelas em geral (linhas confort).
  • A cirurgia realmente "elimina" essa deformidade nos pés? Qual a melhor forma de tratá-lo?
A cirurgia é indicada para os pacientes que foram submetidos ao tratamento clínico com calçados  adequados e não obtiveram sucesso, permanecendo com dores. A cirurgia corrige a deformidade facilitando o uso de calçados e amenizando as dores. Importante lembrar que mesmo após o tratamento cirúrgico com sucesso, o paciente deve evitar o uso de calçados inadequados, as mulheres não devem usar os calçados sociais (salto alto e frente estreita) no dia a dia.
  • Há incidência maior em homens ou mulheres?

A maior incidência é em mulheres pelo uso de calçados inadequados.
  • Crianças podem ter joanetes?

Crianças podem ter joanetes, principalmente por alterações congênitas no formato ósseo dos pés, não é tão frequente como no adulto. O ortopedista deve ser consultado sempre que houver dúvidas para diagnóstico e acompanhamento.


Assista o vídeo abaixo e veja o procedimento cirúrgico:

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