sexta-feira, 23 de abril de 2010

TIRA DÚVIDAS PRP


Devido ao grande número de emails recebidos nas últimas semanas sobre as possibilidades de uso do Plasma Rico em Plaquetas, gostaríamos de dirimir algumas dúvidas que nos pareceram frequentes:
1 - O uso do PRP não substitui a cirurgia numa lesão ligamentar do joelho. Pacientes com lesão completa do ligamento cruzado anterior tem indicação cirúrgica em sua imensa maioria. O PRP pode ser utilizado durante a cirurgia, como um coadjuvante no aceleramento da cicatrização.
2 - O mesmo vale para rupturas meniscais. O uso exclusivo do PRP não resolve o problema.
3 - Nem todas as doenças de origem inflamatórias e/ou degenerativas não articulares tem indicação de uso do PRP.

4 - Não há uso descrito do PRP na literatura para o tratamento da fibromialgia.
5 - Não há indicação do uso exclusivo do PRP em artrose.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ARTRO CONTA AGORA COM MÉDICO ESPECIALISTA EM COLUNA


A Clinica ARTRO, embora tenha na sua essência o tratamento das patologias de joelho e ombro, a partir de agora também conta com um especialista para o tratamento doenças da coluna vertebral.
O responsável pela área é o Dr Luiz Gustavo Dal Oglio da Rocha, que realiza os mais diversos tipos de tratamentos, desde as patologias degenerativas - como lombalgia, hérnias discais e estenose do canal medular - até os complexos casos de trauma e deformidades (cifose, escoliose).
Com grande experiência - nacional e internacional - em cirurgias minimamente invasivas, Dr Luiz Gustavo vem agregar ao já respeitado Corpo Clínico da ARTRO, procurando sempre oferecer a resolução dos problemas da coluna da forma menos agressiva possível.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

VISCOSSUPLEMENTAÇÃO


Como disse no post anterior, um dos assuntos mais comentados no Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho foi sobre a utilização da viscossuplementação, que é uma nova medida terapêutica que vai nos auxiliar no tratamento da osteoartrite (artrose).


Aos detalhes: existe dentro das articulações uma substância chamada ácido hialurônico que é um componente do líquido sinovial, que protege a cartilagem de danos mecânicos e também evita processos inflamatórios, retardando o processo degenerativo. Em algumas articulações essa proteção está bastante diminuída, o que causa o efeito inverso: inflamação e degeneração. Existe no mercado - com vários nomes comerciais - uma espécie de gel, que já vem pronto em ampolas, para ser aplicado dentro da articulação do joelho. Essa substância - obtida sinteticamente das mais variadas origens e chamada de hialuronato de sódio – existe há alguns anos e só agora vem sendo utilizada de maneira mais ampla. A novidade é que agora foram apresentados um grande número de casos e experiências pessoais de médicos do Brasil e do exterior que corroboram seus benefícios.


Alguns estudos mostram que o ácido hialurônico restaura o metabolismo e protege a cartilagem, além de reverter o dano causado por fatores inflamatórios


É mais uma possibilidade que se agrega ao leque de tratamento dessa doença, extremamente comum após os 50 anos de vida.


segunda-feira, 29 de março de 2010

NOVIDADES EM CIRURGIA DO JOELHO

Foi realizado entre 25 e 27 de março, em Porto de Galinhas - Pernambuco, o 13º Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho, que acontece a cada dois anos.

Foram mostradas algumas novidades nessa área como, por exemplo, o uso cada vez mais regular da viscossuplementação (explico o que é no próximo post) e também do plasma rico em plaquetas, além de atualizações sobre as cirurgias de reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior.

Como não poderia deixar de ser, a ARTRO marcou presença com seu corpo clínico (Dr. Alexandre Pimpão, Dr. Murilo Santos e, na foto, Dr. Alvaro Chamecki e Dr. Emerson Zanoni) apresentando alguns trabalhos científicos naquele que é considerado um dos maiores e mais importantes eventos sobre cirurgia do joelho na América Latina.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PLASMA RICO EM PLAQUETAS.

A mais nova opção do arsenal terapêutico no tratamento de doenças ligadas à medicina esportiva é conhecida por três letrinhas: PRP. Guarde bem porque você ainda vai ouvir muito sobre elas. Significa Plasma Rico em Plaquetas e está sendo uma revolução no tratamento de algumas lesões. De descoberta muito recente (faz menos de oito anos que seu uso foi mais bem definido e os estudos avançaram), foi inicialmente utilizado na Ortopedia com a intenção de acelerar a consolidação de fraturas, mas foi primeiramente empregado pelos cirurgiões plásticos no começo da década de 90.

Para iniciar: plasma é a parte líquida do sangue, e as plaquetas são fragmentos de células responsáveis pela coagulação. Resumidamente, funciona assim: o paciente tem retirado poucos mililitros de sangue, como em um exame de rotina. Depois de devidamente acondicionado num recipiente específico, ele é colocado numa pequena máquina, idealizada para esse fim, que fará sua centrifugação, separando a parte líquida (plasma) da parte celular (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas). Apenas o plasma junto com a porção que contém as plaquetas é separada e injetada na região que se pretende tratar.
É no interior dessas plaquetas que existem substâncias denominadas fatores de crescimento (são seis diferentes tipos) que dão início aos processos de reparação e regeneração celular, sendo considerados verdadeiros cicatrizantes biológicos. São esse os fatores que realmente interessam no tratamento.

Os estudos recentes - existem centenas deles - demonstram fortemente que o PRP estimula o processo de cicatrização de algumas lesões, através de um mecanismo complexo. Já há um bom número de patologias que estão sendo beneficiados com sua utilização. Entre elas estão as lesões tendinosas de uma maneira geral (epicondilite lateral e medial do cotovelo, tendinite patelar, lesões do manguito rotador do ombro, lesões do tendão de Aquiles), algumas lesões ligamentares do joelho e alguns casos de artrose. Além disso, também causa efeitos benéficos no tratamento de lesões musculares,fraturas e aceleram a recuperação em alguns casos cirúrgicos.

A ARTRO é a primeira clínica do Paraná a disponibilizar esse tratamento inovador aos seus pacientes.

Veja abaixo reportagem sobre o assunto no Esporte Espetacular.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

COM OS PÉS NO CHÃO.

Para quem pratica corrida habitualmente, nada mais importante para evitar lesões do que um tênis macio, confortável, que se adapte bem à pisada e com um moderníssimo sistema de amortecimento, certo? Bom, até dias atrás ninguém ousaria dizer o contrário. Mas um grupo de médicos dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Quênia colocaram uma pedra dentro dos tênis de última geração.

Essa semana eles publicaram um estudo na renomada revista científica Nature onde comprovam que as pessoas que correm descalças tendem a distribuir melhor o impacto causado pelo exercício. Por desenvolver um estilo diferente de correr, esses atletas sofreriam menos com o impacto dos pés no chão e, indiretamente, teriam uma menor possibilidade de lesões nos membros inferiores. E tem mais: eles afirmam ainda que esse tipo de corrida causa menos impacto que simplesmente andar. Quando se sabe que um corredor bate o pé no solo cerca de 600 vezes por quilômetro e que 30% deles tem ao menos uma lesão por ano é que se vê esse tipo de pesquisa pode causar alvoroço nos hábitos dos amantes da corrida.

E o motivo é, até certo ponto, simples: quando corremos com tênis, normalmente é o calcanhar que encosta primeiro no solo, até por uma indução do modelo do calçado, que possui um amortecimento maior nessa região. Sendo assim, há uma área de contato restrita pra descarregar o peso corporal, onde a força do impacto pode chegar até três vezes o peso da pessoa. Já quem corre descalço põe primeiro a região anterior (ou toda a planta) do pé no chão. Como conseqüência, isso gera uma área maior de contato, distribuindo mais homogeneamente o impacto da pisada.

É claro que isso não significa que tenhamos que abandonar nossos tênis modelos 2010, acenando com tristeza quando eles partirem nos caminhões do Lixo que não é lixo. Mesmo porque como o estudo acabou de sair do forno, não há pesquisas que comparem o número de lesões dos corredores com e sem tênis. E ainda que, eventualmente, seja favorável aos “sem-calçados”, também parece ser difícil ver centenas de pezinhos livres, lépidos e fagueiros correndo nos parques da cidade. Mas que isso vai trazer alguns questionamentos à tona, isso vai. Aguardemos os próximos capítulos.
Atualização: O tema realmente é polêmico. Até a Globo se interessou pela pesquisa feita em Harvard. Assista reportagem sobre o assunto no Esporte Espetacular de ontem (07/02/2010).

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ARTRO É EMPRESA PARCEIRA DA AFECE.

A ARTRO orgulha-se de ter sido uma das empresas parceiras (a única na área da saúde) da AFECE - Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial - no ano de 2009. Esperamos que nossa pequena colaboração possa ter sido útil para esse grupo que, há mais de 40 anos, ajuda humanitariamente e de maneira imprescindível no auxílio de famílias com crianças portadoras de necesidades especiais.
Desejamos que essa parceria estenda-se por muitos e muitos anos, pois sabemos da seriedade da Associação no trabalho social que exerce.
Conheça essa bela iniciativa clicando aqui